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Sucesso da lavoura de soja pode estar no manejo preventivo

 

Ações integradas devem ser adotadas no manejo preventivo para evitar a ferrugem asiática

 

A safra de soja do Brasil deve avançar na temporada 2019/20 em relação ao ano anterior. É o que projetam consultorias brasileiras como Safras & Mercado e Céleres, que estimam colheita na casa dos 124 milhões de toneladas. Mas, para isso acontecer, os produtores devem estar atentos a todos os detalhes que envolvem a produção do grão, como a realização de um bom manejo preventivo, segundo alerta o engenheiro agrônomo da Jotabasso, Winícius Menegaz.

Prevenção

O manejo preventivo é chave importante para prevenir a ferrugem asiática, hoje a principal e mais prejudicial doença na cultura da soja.  A doença, que teve sua primeira ocorrência no Brasil registrada em 2001 no Paraná, se agravou com o passar dos anos e necessita controle químico aliado a outras técnicas, como explica o agrônomo.

“O método mais eficiente contra a ferrugem é o manejo químico, mas não adianta entrar com as aplicações depois que o fungo entrar no tecido da planta. É preciso controlar o fungo antes, pois o manejo químico inibe a germinação dos esporos”, destaca Menegaz.

Como fazer

 O manejo químico com fungicidas desempenha a função de proteção da lavoura, sem intervalos longos entre as aplicações. Nas lavouras da Sementes Jotabasso, a estratégia adotada foi a aplicação de 15 em 15 dias, a partir período R1, que é o início do florescimento, sempre aliado ao clima propício.

“Não é uma regra, é uma estratégia adotada que deu certo, mas pode ser alterada conforme o clima. É claro que existem dias de estresse hídrico ou excesso de chuva que podem adiantar ou antecipar as aplicações. Também é importante observar diferentes modos de ação, não repetir na mesma safra o mesmo produto, é importante variar ainda na mesma safra”, explica o agrônomo.

Calendário

Outro fator que colabora com o manejo preventivo é o plantio em janelas adequadas. O vazio sanitário, por exemplo, garantido por lei, é fundamental para diminuir a pressão inicial do fungo. No momento em que não há plantio da soja, o produtor deve eliminar as plantas voluntárias que ficaram na lavoura para que elas não sejam hospedeiras da doença.

“Se não fosse isso iríamos entrar na próxima safra com uma população de esporos muito elevada, quando o produtor vai plantar lá em setembro a população é bem baixa e então é possível fazer um manejo preventivo”, acrescenta Winícius.

Outra estratégia adotada na Jotabasso, seguindo orientação de órgãos de pesquisa, é sempre “casar” o manejo químico com fungicidas protetores multissítios, como uma solução complementar. “Mancozeb e o clorotalonil agem como um seguro. Eles protegem a molécula do fungicida em diferentes situações e assim ajuda a reduzis a resistência dos fungos”, finaliza o agrônomo.

 

Informações sobre a Jotabasso:

https://www.jotabasso.com.br/

 

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Texto: AgroUrbano Comunicação

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