Diante das oscilações do mercado interno e externo, a busca por tecnologias que potencializem a produtividade no campo virou uma obsessão para qualquer produtor brasileiro, independente da cultura e da região que ele atue.
No interior do Paraná, sem poder aumentar a área plantada, produtores de soja e fumo estão investindo no solo para potencializar ainda mais os índices de produtividade e a rentabilidade. Foi o que fez o produtor Paulo Dalzoto, de Ivai, Sudeste do estado. Ele aplicou na lavoura de fumo 2 toneladas de Sulfacal em uma área de 4 alqueires, um fertilizante mineral granulado de alta performance que fornece para o solo macronutrientes como o cálcio e o enxofre de forma solúvel.
"Aplicamos 2 toneladas de Sulfacal a lanço, o que representou cerca de 200kg por hectares, e os resultados foram plantas mais vistosas e, principalmente, com mais peso, o que nos favorece na comercialização", afirma Dalzoto.
A explicação para isso, segundo os agrônomos, está no próprio solo. O especialista em solo e nutrição de plantas e Diretor Técnico da SulGesso, Eduardo Silva e Silva, explica que para garantir a longevidade da cadeia produtiva da cultura do tabaco, a adubação não deve focar somente no nitrogênio e o potássio, macronutrientes significativamente demandados pela cultura, mas também no cálcio e no enxofre, solúveis e prontamente disponíveis a planta.
"Nos dias atuais, em função da falta de disponibilidade de novas áreas para expansão da produção, o uso de novas técnicas tornou possível a produção em solos de baixa fertilidade natural, ou mesmo em solos que foram manejados de forma inadequada no passado", aponta.
Nesse sentido o sulfato de cálcio puro granulado, altamente concentrado e 180 vezes mais solúvel que o calcário, surge como uma tecnologia agronomicamente eficiente, economicamente viável, no manejo dos atributos químicos, físicos e até biológicos do solo e, inclusive, tem contribuído para aumentar a eficiência do aproveitamento da absorção dos adubos, proporcionando um novo patamar de alta produtividade sem comprometer a sustentabilidade.
Fumo absorve em média 135 kg/ha de Cálcio e 24 kg/ha de Enxofre
De acordo com o Manual Mundial de Uso de Fertilizantes, a cultura do fumo absorve em média 135 kg/ha de Cálcio e 24 kg/ha de Enxofre, cujas ações na planta se manifestam, na parte aérea, por uma folha mais resistente a estresses ambientais, já na parte subterrânea, observa-se uma planta mais enraizada, agindo na descompactação do solo e, todos esses efeitos positivos, resultam em uma planta que oferta folhas de melhor qualidade e bem classificadas, mesmo em cenários onde a classificação está mais rigorosa.
No entanto, o especialista faz um alerta ao produtor de fumo. "O nitrogênio e o enxofre são componentes estruturais essenciais para formação das proteínas. Portanto, níveis adequados de adubação nitrogenada, sob baixos teores de S no solo, podem levar ao acúmulo de formas não proteicas de N, resultando em ineficiente utilização dos fertilizantes nitrogenados e baixa qualidade das folhas".
Diante disso, o Sulfacal é o único fertilizante mineral fornecedor de cálcio e enxofre puros, nos teores médios de 20% e 15%, respectivamente, o que assegura uma ótima absorção do nitrogênio. Além disso, o seu enxofre na forma de sulfato atua como uma espécie de repelente do cloro em solução, portanto, Sulfacal é altamente recomendado a culturas sensíveis ao cloro, como a do fumo.
Com relação as doses, Silva e Silva recomenda que o produtor sempre tenha em mãos uma análise química de solo recente e consulte o seu engenheiro agrônomo, no entanto, com base em acompanhamento a campo nota-se que doses de 300 kg/ha (Virgínia) e 500 kg/ha (Burley), têm proporcionado excelentes resultados a planta e ao bolso do produtor.
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Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
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