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Sorgo: de ração animal a alternativa para consumo humano

Manter a propriedade rural sustentável, tanto nos aspectos ambientais como econômicos, tem sido um dos principais objetivos dos produtores brasileiros. Nesse sentido, o sorgo vem ganhando espaço nas lavouras de todo país. A produção nacional do cereal quase que dobrou em 2017, na comparação com 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). 

Os fatores que tem motivado essa expansão são muitos e expressivos. Além do custo de produção inferior ao milho, a cultura utiliza menos água, além de sua janela ser maior que a do milho. Isso significa opção ao produtor. Outro fator que está fazendo o sorgo deixar de ser apenas uma cultura alternativa para entrar de vez no planejamento da lavoura são os altos índices de produtividade.

“Hoje existem variedades híbridas de sorgo que atendem perfeitamente essa demanda de mercado. Além de agregar valor no planejamento da segunda safra, trata-se de uma cultura que se adaptou perfeitamente ao Cerrado e apresenta um teto produtivo acima de 100 sacas. Sem falar na palhada que fica para a soja, sendo uma proteção de solo diferenciada”, afirma Airton Francisco de Jesus, diretor superintendente da Sementes Jotabasso.  

Recomendação para plantar o sorgo - 

A recomendação para plantar o sorgo, em grande parte do Mato Grosso, é até 10 de março, observando as características do solo. Conforme pesquisadores do Núcleo de Recursos Genéticos e Desenvolvimento de Cultivares da Embrapa Milho e Sorgo, a recomendação se baseia no zoneamento climático, e considera as características da cultura, do solo e da série histórica do clima.

“O produtor não pode e não precisa ter medo de arriscar o plantio. Hoje há bastante pesquisa sobre sorgo, que é uma cultura capaz de trazer benefícios ao solo, aos produtores e aos consumidores. Certamente quem optar por investir terá grandes chances de sucessos e bons resultados”, afirma Francisco de Jesus.

O sorgo é conhecido por ser utilizado na produção de ração animal, mas, de tempos para cá, o cereal vem se despontando como uma alternativa viável também para a alimentação humana devido a algumas características bastante relevantes, como a ausência de glúten, mostrando ser um ótimo alternativa para a farinha do trigo. 

Diante de aspectos positivos no campo e no mercado, a perspectiva do setor é que a área plantada de sorgo siga crescendo, especialmente em Mato Grosso. Tanto que a Jotabasso vem investindo cada vez mais em novas cultivares capaz de maximizar ainda mais os ganhos dessa cultura na lavoura.

“Colocamos à disposição do produtor dois híbridos que se adaptam muito bem a região do Cerrado e tem um período de plantio mais indicado. A medida que a janela do milho começa a ficar restrita nós entramos com o plantio do sorgo e mantendo um teto de produtividade alto e com rentabilidade também alta devido as características desses híbridos que são de tolerância a seca e principalmente de rusticidade”, aponta o diretor da Jotabasso.

SUGESTÕES:  

Sorgo: JB 1326

Recomendado para plantio mais cedo com alto potencial produtivo e lucratividade.

Sorgo: JB 1326

Cultura com alta Rentabilidade para fechamento de sua Safrinha.

Produtividade, dentro das recomendações, a cima de 100 sacas por hectare. 

Sorgo: JB 1330

Para fechamento com produções a cima de 100 sacas por hectare.

Rusticidade, Precocidade e Rentabilidade

Milheto:

Milheto BRS 1502

Precocidade e alta potencial produtivo de matéria seca em torno de 15 toneladas.

Milheto BRS 1502

Alta qualidade e produtividade de forragem.

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