O cultivo do sorgo tem se expandido, com destaque para os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, assim como a região do triângulo mineiro,
onde se concentra aproximadamente 90% do sorgo granífero plantado no Brasil. No Mato Grosso, os produtores Osvaldo Pasqualoto, de Rondonópolis, e Diego
Grandene, de Tapurah, apostaram no sorgo da Sementes Jotabasso na segunda safra e estão animados com os resultados.
Eles foram motivados pela resistência do grão às intempéries climáticas comuns no inverno brasileiro, além de um menor custo de produção no comparativo com outras
culturas, altos índices de produtividade e uma demanda crescente do mercado interno pelo sorgo.
Resultados promissores
Adepto à diversificação de culturas e atento às novidades e informações do campo, o produtor Osvaldo Pasqualoto tem investido no plantio de sorgo na sua propriedade,
em Rondonópolis. “Ano passado plantamos 400 hectares, nesta safra foram 1.000 hectares com uma média de 80 sacas por hectare. Para o próximo ciclo, estamos
programando o plantio de 1,5 mil hectares”, revela Pasqualoto.
Alguns aspectos foram determinantes para que ele optasse pelo sorgo ao invés do milho na hora de plantar a segunda safra. “Venho acompanhando o mercado e são
vários os aspectos. Primeiramente, a rentabilidade, também por ser uma semente mais barata, de poucos tratos culturais, de janela interessante e grandes
produtividades devido a novas variedades lançadas no mercado”, detalha.
Mesmo o sorgo apresentando valor de mercado inferior ao milho, o produtor garante que o baixo custo de produção e a alta produtividade acabam compensando. “O sorgo
tem um mercado muito atrativo. Além disso, não tem o imposto de R$ 0,50 centavos por saca como tem o milho aqui em Mato Grosso”, lembra Pasqualoto.
Forte demanda do mercado
O fator mercado também foi um dos aspectos que motivou o produtor Diego Grendene, de Tapurah, no norte mato-grossense, a ampliar o plantio do sorgo na sua
propriedade. Em sua área, no início da aposta pelo sorgo o grão ocupava 300 hectares. “Mas como a procura pelo sorgo aumentou nesta safra, especialmente
devido seu valor nutricional para a raça animal, acabamos plantando 700 hectares, e o resultado foi ótimo”, comenta Grandene.
Prestes a encerrar a colheita da safra 2019, o produtor já comemora as 94 sacas por hectare alcançada em alguns talhões. “Neste ano utilizamos a variedade JB 1330 –
um produto Jotabasso, e que teve um excelente desempenho, mesmo em áreas mais arenosas. Além disso, a boa produtividade compensou o menor valor de mercado que
o sorgo tem em relação ao milho”, finaliza o produtor.
E para quem ainda tem dúvida entre optar pelo sorgo ou pelo milho, o responsável pela comercialização de milho, sorgo e milheto da Jotabasso no Brasil, Sergio
Carvalho, reforça: “muitas vezes o milho safrinha plantado tarde não paga nem o custo de produção, tem um risco maior e a produtividade acaba sendo menor. Já quem
planta o sorgo na segunda safra precisa de menos área para colher mais, principalmente podendo utilizar excelente variedades disponíveis no mercado de
sementes”, destaca.