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Alta velocidade na fase de secagem dá a híbrido de milho nome de Senna 1

Testados em diferentes regiões, o híbrido atingiu até 181 sacas por hectare

 

Milho seco mais rapidamente e maior proteção das espigas contra doenças de fim de safra. Esses foram dois destaques do novo híbrido de milho, o Senna 1, que passou por testes em mais de 50 municípios, de nove estados brasileiros. O híbrido, lançado pela empresa Produce, foi batizado em homenagem ao piloto Ayrton Senna, devido a essa velocidade em que as espigas passam pelo processo de secagem.

Essa velocidade, de acordo com o agrônomo e pesquisador Waldemar D’Arcadia, ocorre devido a palha do milho revestir a espiga de forma integral e justa. “É uma palha mais eficaz que a de outros híbridos. Ela cobre na totalidade a espiga de forma a evitar o acesso das águas das chuvas, que ocorrem nesta fase da safrinha, principalmente no centro-oeste brasileiro”, explica o pesquisador.

“Essa palha mais fechada, contribui para a menor incidência de pragas e doenças de fim de ciclo, logo, proporciona menores perdas por grãos podres, com fungos ou em estado de germinação, acarretando e maiores produtividades”, explica D’Arcadia. “A abertura lenta da palha é providencial para a velocidade da secagem, ela vai permitindo a entrada de vento e ar quente, que contribuem para essa agilidade”, completa.

Em Mato Grosso do Sul, segundo a Produce, os testes ocorreram em municípios com alta relevância produtiva, no que diz respeito ao milho: Maracaju, Dourados e Aral Moreira. “A média de produtividade do estado está em 96 sacas por hectare, com esse novo híbrido, conseguimos atingir no ensaio 154,7 sc/ha em Dourados, 172,5 sc/ha em Maracaju e 181,7 sc/ha em Aral Moreira. Os resultados comprovam a eficiência do híbrido, com alta produtividade, mas nos confirmou também alta sanidade foliar, estabilidade produtiva e amplitude de plantio”, destacou Guilherme Trotta, diretor da Produce. “Da germinação até a fase de florescimento o Senna 1 leva até 54 dias, uma média natural, comparada com outros híbridos no mercado. Do florescimento, até estar apto à colheita, o lançamento da Produce leva cerca de 74 dias, ganhando uma semana em relação aos demais”, explica o pesquisador D’Arcadia.

No caso de Goiás, segundo a Produce, os testes ocorreram em municípios com alta relevância produtiva, no que diz respeito ao milho: Serranópolis, Chapadão do Céu, Rio Verde, Jatai e Santa Helena de Goiás. “A média de produtividade do estado não ultrapassa as 70 sacas por hectare, com esse novo híbrido, conseguimos atingir um resultado superpositivo, principalmente em Rio Verde, onde chegamos a 190 sacas por hectare. Os resultados comprovam a eficiência do híbrido, com alta produtividade, mas nos confirmou também alta sanidade foliar, estabilidade produtiva e amplitude de plantio”, destacou Guilherme Trotta, diretor da Produce.

Já em Mato Grosso, segundo a Produce, os testes ocorreram em mais de 20 municípios, com alta relevância produtiva, no que diz respeito ao milho, entre elas: Canarana, Querência, Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde. Pela aptidão à agricultura, Mato Grosso é um estado de altas produtividades. Nesta safra corrente, estima-se 102 sacas por hectare, em média. Com esse novo híbrido, conseguimos atingir no ensaio 176 sc/ha em Santa Rita do Trivelato, mesma produtividade em Sorriso; 175 sc/ha em Nova Ubiratã e 171 sc/ha em Ipiranga do Norte.

Segundo a empresa, o híbrido já está disponível para comercialização para a próxima safra de milho, em todo país. A expectativa é de que o Senna 1 se torne o principal produto da categoria dentro da Produce.

 

 

 

Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Foto: Produce / divulgação
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