Tecnologia com liberação inteligente de boro, cálcio e enxofre deve ser feita de forma personalizada para cada lavoura
Uma das principais culturas de inverno do Brasil, o trigo já começa a apontar nas lavouras do Sul do país. A região destaca-se como a maior produtora de trigo no país, respondendo em média por 90% da produção brasileira, tendo nos estados de Paraná e Rio Grande do Sul seus principais produtores. Para 2024, estimativas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a área plantada do grão será de 3,26 milhões de hectares.
Embora o Brasil ainda não seja autossuficiente no cultivo do trigo, vários setores vêm contribuindo para o aumento de produtividade por hectares e na qualidade dos grãos, como por exemplo, o uso racional de fertilizantes. Para auxiliar nesse processo, entram em cena os fertilizantes minerais, fortes aliados para potencializar a utilização de áreas produtivas, fornecendo nutrientes para o desenvolvimento de cada cultura.
O engenheiro agrônomo e filho de agricultores no município de Chapada (RS), Felipe Kumpfer, lembra que além do nitrogênio, o enxofre e o boro também são nutrientes essenciais e contribuem diretamente para as altas produtividades da cultura.
“O trigo por ser cultura gramínea tem uma alta resposta tanto ao nitrogênio, quanto ao enxofre, boro e cálcio. Esses dois últimos são sinérgicos e estão diretamente ligados ao crescimento da planta, tanto de parte área quanto de raízes. Além disso, melhora a formação do tubo polínico, o pegamento floral e também torna a planta mais resistente a acamamento devido a uma melhor estruturação da planta”, afirma Kumpfer.
O agrônomo destaca ainda que o enxofre é um cofator enzimático e está ligado a enzimas que vão formar proteína e contribuir diretamente na qualidade da panificação e no valor final do produto. “Quando utilizamos fonte enxofre na forma de sulfato, a planta tem uma melhor absorção desses nutrientes. O enxofre também tem grande participação em processos metabólicos importantes e na produção de proteínas do trigo aumentando inclusive o PH, que é responsável pela valorização do grão no mercado”, destaca Kumpfer, que também atua como desenvolvedor de mercado da MaxiSolo, empresa referência em fertilizantes minerais para nutrição vegetal.
Ciente que uma das maiores carências de nutrientes no solo são cálcio, enxofre e boro, a MaxiSolo desenvolveu o SulfaBor, um fertilizante mineral granulado que traz no mesmo grânulo fontes de boro, cálcio e enxofre, em forma de sulfato. Atentos a esse importante manejo, os produtores de trigo estão investindo no uso dos fertilizantes minerais, que contribuem para grãos de alta qualidade e, ao mesmo tempo, na reposição do equilíbrio de nutrientes no solo.
Foi o caso do produtor Adriano Vieira, no município gaúcho de Pontão. “Na última safra atingimos 10,09 sacas a mais com o uso do fertilizante, em comparação aos anos anteriores com adubação convencional. A produção saltou de 47,2 sc/ha para 58,1sc/ha com aplicação de 150kg/ha em cobertura 20 dias antes do plantio do trigo”, revela Adriano.
Os técnicos da MaxiSolo lembram que a tecnologia SulfaBor pode ser aplicada de 15 a 20 dias antes do plantio, na linha de semeadura, ou pós plantio do trigo, porém quanto mais próximo da semeadura melhor será a performance do fertilizante. Outro ponto importante é que muitos produtores para otimizar a entrada na lavoura, estão aplicando o SulfaBor direto na linha de semeadura junto com a semente do nabo forrageiro, muito utilizado como pré-cultura do trigo.
Desenvolvido com tecnologia 100% nacional pela MaxiSolo, o SulfaBor é um fertilizante mineral misto, composto por uma fonte de liberação rápida de boro e outra de liberação gradual. Apesar de ser essencial ao desenvolvimento das plantas, esse nutriente se perde muito facilmente no solo e, sabendo disso, os pesquisadores desenvolveram uma combinação de aditivos que faz com que esses boros de SulfaBor sejam protegidos, oferecendo maior eficiência e menores perdas para o produtor e evitando perdas.
“O boro também é essencial na parte de polinização da planta, uma vez que ele auxilia no crescimento e formação do tubo polínico, ou seja, na parte de fecundação dos grãos. Sem um nível adequado de boro a planta pode sofrer com o acamamento, ocasionando perdas”, detalha o engenheiro agrônomo.
A MaxiSolo desenvolve produtos focados em alta tecnologia, que podem ser utilizados nas principais culturas do Brasil. Em seu portfólio estão formulações com enxofre, cálcio, potássio e boro, que são responsáveis por permitir que as lavouras atinjam um novo patamar de rentabilidade, garantindo eficiência produtiva e operacional para auxiliar as culturas a alcançarem seus tetos produtivos.
Texto: AgroUrbano Hub Comunicação
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Foto: MaxiSolo / divulgação
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