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Confira como produtores de milho conseguiram enfrentar os efeitos da estiagem no RS

Em Nova Esperança do Sul, região central do estado, o solo livre e descompactado permitiu o melhor enraizamento das plantas em lavouras de milho e soja

 

A colheita de milho no Rio Grande do Sul já começou e a contabilização das perdas também. As lavouras sofrem com a estiagem, por isso são esperadas perdas significativas tanto na produtividade quanto na qualidade do grão.

Na contramão dessa realidade, o produtor rural Breno Salbego comemora a plantação de milho com pés de dois metros de altura e a soja em pleno desenvolvimento. O sucesso na propriedade de 150 hectares, em Nova Esperança do Sul, região central do estado, que no inverno também é utilizada para cultivo de aveia e pastagem para o gado, está ligado ao manejo do solo. Há quatro anos, o agricultor utiliza sulfato de cálcio granulado nos cuidados com a terra.

 

Segundo o produtor, desde que começou a trabalhar com sulfato de cálcio SulfaCal, as melhoras são evidentes na descompactação e no enraizamento. “A diferença no enraizamento é que a planta consegue ter um aprofundamento de raiz bem maior. Nessa estiagem, a gente vê diferença na planta onde foi usado o SulfaCal, pelo aprofundamento de raiz e pelo vigor da planta. Nós tivemos um estresse hídrico muito grande, a gente não acreditava, mas até as folhas mais próximas à raiz ficaram verdinhas. Isso está acontecendo com o milho e com a soja”, enfatiza Salbego, que também se entusiasma com a descompactação do solo. “O produto ajuda muito em áreas de pastagem. A compactação provocada pelo gado é um problema para quem atua com pecuária aqui na região. Mas quando eu coloco o produto, parece que dá uma injeção que revigora a pastagem de inverno e já deixa a terra preparada para a soja”, comemora o produtor.

 

Solo livre e descompactado significa mais espaço para as raízes se desenvolverem. Em consequência, quanto maior o contato das raízes com o solo, melhores são as condições para a planta absorver o investimento do produtor em nutrição.

O engenheiro agrônomo da SulGesso, empresa referência na produção de fertilizantes minerais, Marlun Junges, explica que o sulfato de cálcio atua nas camadas mais profundas do solo, aumentando a nutrição da planta desde a raiz. "O sulfato de cálcio é fundamental para o equilíbrio do solo, fornecendo cálcio e enxofre desde a raiz até a parte aérea da planta. No fertilizante granulado SulfaCal, ele está concentrado e é mais solúvel que o calcário, o que significa um melhor custo-benefício", destaca o especialista da empresa catarinense líder no fornecimento de sulfato de cálcio no sul do Brasil.

 

O especialista explica ainda que fertilizantes, em geral, possuem potencial de acidificação, sendo que a acidez do solo é um limitante ao desenvolvimento dos vegetais e à produtividade. O produto SulfaCal tem índice zero de acidificação em sua fórmula.

Na propriedade de Breno Salbego, a aplicação de 250 kg / hectare a lanço de sulfato de cálcio ocorre no final do período de pastagem, entre os meses de agosto e setembro. O resultado é uma diminuição considerável do desgaste do solo, com consequente impulsão da produtividade. O produtor rural garante que está muito satisfeito com o resultado. “Fui um dos primeiros da região a utillizar o SulfaCal e, pelos resultados que a gente tem, eu pretendo continuar. A diferença é significativa em comparação com outras lavouras”, complementa.

 

 

 

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Texto: AgroUrbano Comunicação
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