A Select Sires do Brasil anunciou recentemente a aquisição de mais sete touros vivos reprodutores da raça Holandesa, vindos dos Estados Unidos, dentro do programa ART Brasil.

Os touros desembarcaram em solo brasileiro neste início de dezembro e já foram encaminhados para a Central Bela Vista, em Botucatú, São Paulo, onde ficarão alojados para iniciar a produção de sêmen. A comercialização do material genético desses touros deve começar a partir do segundo trimestre de 2019.

De acordo com o gerente de produto da Select Sires, Felipe Escobar, os exemplares importados possuem uma genética diferenciada. “Todos esses touros que chegaram aqui têm em média de oito meses de idade, eles carregam uma genética extremamente avançada dentro da raça Holandesa. Seus pais são produtores de touros nos Estados Unidos e, alguns deles, com genética exclusivamente comercializada pela Select Sires”, destaca. 

Com a importação destes novos animais, a SSB já totaliza 17 touros importados vivos, sendo 15 da raça Holandesa e dois da raça Jersey. O programa ART Brasil, que teve início em 2015 com a importação de embriões elite, passou em 2017 a outro patamar, com a chegada de cinco touros vivos da raça Holandesa vindos dos Estados Unidos. “Fomos pioneiros nesse tipo de operação e acreditamos que a novidade vem agradando aos produtores. Tanto que apenas em 2018, a empresa comercializou através do programa ART aproximadamente 100 mil doses de sêmen convencional”, afirma Escobar.

Visando entregar ao produtor brasileiro a genética mais avançada a um custo competitivo, a SSB resolveu importar animais de elite para que esse tipo de genética seja acessível a todos os produtores, como destaca Escobar. “Não só os grandes produtores, mas também os produtores comerciais. Fazer com que a genética SS, reconhecida como a melhor genética da raça Holandesa no mundo, seja acessível a produtores de leite com 50 vacas até produtores com 1.500 vacas, dentro de pequenas e médias propriedades. A aquisição dos touros oferece material de ponta para os produtores brasileiros e eleva a genética brasileira ao patamar americano”.