O Campo Demonstrativo Alfa 2019 (CDA), que encerrou nesta quinta-feira, 24, recebeu milhares de produtores interessados em soluções para a lavoura, para ampliar a produtividade e produzir com qualidade. O evento, realizado pela Cooperalfa, em Chapecó (SC), apresentou nas parcelas demonstrativas produtos e tecnologias para otimizar as atividades do campo, pois além de ofertar o produto, também é preciso estar perto do produtor e demonstrar na prática os benefícios dos insumos aplicados à lavoura.
Para falar sobre fertilidade do solo, dentro do programa Fertialfa, a SulGesso teve a responsabilidade de apresentar o sulfato de cálcio no produto SulfaCal, que faz parte do programa. O Fertialfa busca identificar e quantificar a variabilidade química do talhão amostrado para imediata recomendação técnica de adubação e correção da fertilidade.
“A SulGesso participou de mais uma edição da CDA Alfa esse ano, especialmente junto com o programa Fertialfa, um programa de agricultura de precisão que a cooperativa presta ao produtor cooperado. Nossa missão foi demonstrar os avanços em produtividade e qualidade atingidos com fertilização à base de cálcio e enxofre no grão”, destaca Eduardo Silva e Silva, engenheiro agrônomo e especialista em solo.
O foco da demonstração foi a construção da fertilidade de perfil, como explica o agrônomo. “O produtor hoje tem que fazer o solo que ele tem produzir mais. Nessa perspectiva, nós apresentamos o sulfato de cálcio e a importância dele nesse processo, como o forte enraizamento, fazendo a raiz chegar até 60 cm, para a planta alcançar mais água e nutrientes, se tornando uma planta mais resistente, resultando em boa produtividade”.
As explicações levaram em consideração o aspecto físico do solo, como taxa de infiltração de água e compactação, e também o componente biológico, estruturado pela adubação orgânica e plantas de cobertura. “No solo, não há como tratar ou recuperar só um componente, o solo é composto por componentes químicos, físicos e biológicos, e o SulfaCal é um fertilizante mineral que começa agindo na química, que induz na fisiologia da planta um forte enraizamento, o aumento da densidade do sistema radicular age na física do solo, descompactando o solo, e essa raiz que está ali será uma “herança” da planta na forma de material orgânico que, no médio a longo prazo servirá de fonte de energia aos micro-organismos do solo, em especial os não patogênicos”, finaliza o especialista.