A fertilidade do solo é essencial à produção agrícola, principalmente quando o objetivo é produzir mais na mesma área ou em áreas menores. Por isso, traçar um plano para alcançar altas produtividades possuindo como base a fertilidade do solo é uma estratégia necessária, levando-se em consideração que a qualidade do solo é consequência da adoção de boas práticas de manejo.
Analisando o momento
Ao finalizar a safra de verão, onde se concentra a principal produção agrícola do Brasil, os especialistas recomendam manter o solo coberto para proteger e fertilizar o solo, além de gerar uma fonte de renda a mais para o produtor, fazendo rotação de cultura.
A queda de rendimento em algumas culturas pode ser causada principalmente pela degradação do solo, associada, na maioria dos casos, à falta de reposição dos nutrientes extraídos.
Por isso, no inverno, a orientação dos especialistas é evitar deixar a área produtiva sem plantio. A matéria orgânica remanescente da cultura de inverno, vai deixar a palhada propícia para a soja, por exemplo.
Ações e benefícios
Além do material orgânico deixado pela planta, também é preciso estar atento ao equilíbrio químico do solo – detalhe que muitos produtores ainda deixam apenas para o verão. Ainda há uma mentalidade de que cultura de inverno não precisa de adubação, mas o ideal é investir na adubação e nutrição do solo, cerca de 70% no inverno e 30% no verão.
A cada ciclo de plantio, é necessário repor os nutrientes que foram consumidos pelas plantas, pois cada tonelada de soja em grão, por exemplo, consome cerca de 17 kg de cálcio e 9 kg de enxofre.
Estratégias
Para que o potencial produtivo de solo seja preservado é necessária a adoção de práticas de manejo que perturbem o mínimo possível os atributos físicos, químicos e biológicos do solo, por isso, o sistema mais recomendado é o plantio direto.
O estado do Mato Grosso do Sul, por exemplo, está localizado em uma região onde há predomínio de estação chuvosa de outubro a abril, e uma estação seca que vai de maio a setembro. Frente a essas características climáticas, e considerando que o solo é a base de todo sistema de produção agrícola, o melhor sistema de manejo a ser utilizado é o sistema de plantio direto.
Na Sementes Jotabasso, o sistema de plantio direto é integralmente adotado, sendo considerado um grande aliado na conservação e melhoramento do solo. A empresa também adota uma série de boas práticas visando a preservação do solo.
Com 24 anos de trabalho dedicados à gestão da qualidade e evolução das cultivares, o engenheiro agrônomo da Jotabasso, Edmar Dantas, aponta os caminhos para manter um solo sempre produtivo.
“Nossas boas práticas também incluem o uso de adubo e corretivos quando necessário para tornar esse solo equilibrado. Assim como utilizar a rotação de cultura, efetuando a semeadura e o terreceamento, em nível, e procuramos observar qual é a aptidão agrícola do solo, se para pastagem ou lavoura. Além de respeitar integralmente toda legislação e adequação da legislação ambiental”, afirma.
A cobertura do solo ajuda na recuperação das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, o que pode significar um aumento de produtividade de até 15% na safra principal, desde que sejam usadas sementes de boa qualidade e a lavoura seja conduzida com critério.
“A importância do solo para a Jotabasso é estratégica por ser um recurso natural não renovável, por isso existe uma preocupação muito grande nas práticas adotadas, para possibilitar que todas as áreas da empresa possam ser igualmente produtivas e sustentáveis, causando o mínimo de impacto ao meio ambiente”, destaca o engenheiro agrônomo da Jotabasso.
A Jotabasso mantém em suas fazendas o solo permanentemente coberto, tanto no MT quanto MS, através da sucessão de culturas como o milho e o sorgo nas janelas mais propícias, e nas janelas subsequentes com regime hídrico mais desfavorável, com milheto e braquiária.
Também é realizada a correção de perfil de solo, onde se considera a amostragem de solo em camadas diferentes, no mínimo de 0-20cm e de 20-40cm, visando construir a fertilidade no perfil de solo e maiores patamares de produtividade, além do uso de insumos na medida necessária.
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Texto: AgroUrbano Comunicação
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