Após o término do plantio, é recomendado o monitoramento da lavoura nos momentos iniciais de emergência da planta
Terminado o plantio da soja, agora é a hora de preparar o manejo para os tratos iniciais da cultura e assim evitar perdas na produtividade. Além de realizar um bom manuseio da produção em desenvolvimento, o produtor precisa ficar atento às informações técnicas para obter a melhor performance das cultivares. Para isso, o monitoramento é fundamental, em especial se o clima estiver desfavorável.
Esse monitoramento é necessário principalmente pelo risco de ataque de pragas iniciais da soja, como doenças, lagartas e plantas daninhas. Além da variedade de invasores que podem se instalar na lavoura, existe a questão de que cada um deles pode afetar a cultura em diferentes estágios de seu desenvolvimento.
Cada etapa de desenvolvimento das plantas deve ser acompanhada de perto e com cuidado. Além disso, a diversificação das formas de manejo e controle, considerando as diversas necessidades que possam aparecer, é outra medida positiva.
Proteção preventiva
Nas lavouras da Sementes Jotabasso os cuidados para evitar doenças como ferrugem asiática, antracnose e mancha alvo iniciam logo no período vegetativo da planta.
Em muitas situações o produtor não pode esperar o surgimento das doenças para só então tomar uma decisão. Com rápida propagação e disseminação fácil nas lavouras, várias doenças que atacam a soja podem ser controladas antes mesmo de seu aparecimento, como explica o engenheiro agrônomo Winicius Menegaz, responsável técnico pela unidade de Rondonópolis.
“Uma etapa de extrema importância é a avaliação de pragas iniciais. Aqui em Mato Grosso tivemos nos últimos anos uma incidência de torrãozinho, uma praga de parte aérea que vem causando bastante estrago. Então é importante que o produtor faça o Manejo Integrado de Pragas - MIP - em cada talhão a fim de que busque documentar e entender qual nível que temos de cada praga nas fases iniciais, caso seja necessário fazer alguma intervenção”, explica o agrônomo.
Planejamento de combate
No planejamento das lavouras da Jotabasso, além da aplicação preventiva de fungicidas, ainda são realizadas mais três ou até quatro aplicações de maneira geral no estágio reprodutivo, dependendo do ciclo do material e das condições climáticas. Essas aplicações acontecem, geralmente, com um intervalo de 15 dias.
Outro ponto importante que começa ainda no plantio é a gestão da colheita como um todo. Menegaz explica que o produtor pode executar algumas atividades de documentação, de gestão de colheita, como fazer uma aferição dos estandes e planilhar.
“Com isso, o produtor saberá o comportamento de cada material nos diferentes talhões. Ele também pode planilhar as épocas de plantio com as informações de ciclo de cada material, e estimar a colheita. Assim começa a criar um histórico com base nessas informações para no ano seguinte fazer correções, de acordo com os materiais utilizados e os resultados obtidos”, acrescenta Menegaz.
Projeto DNA Agro / Canal Rural
Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Fone/Whats: (51) 99165 0244
Foto: Divulgação
www.agrourbano.com.br
Facebook: AgroUrbanoComunicacao
Instagram: @agrourbano_comunicacao