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Secagem mais rápida e uniforme de grãos pode ser determinante diante de déficit de espaços para armazenagem

Tecnologia 100% nacional consegue retirar a umidade preservando a qualidade original e mantendo o produto livre de fungos e pragas

 

Diz o ditado que o produtor rural só descansa quando a produção está colhida e armazenada, livre de riscos. Atualmente, o déficit de espaço em silos e armazéns, de cerca de 115 milhões de toneladas em capacidade de armazenamento, de acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), pode se tornar uma dor de cabeça para a agricultura brasileira, que vem batendo recordes de produtividade.

Mais do que nunca, o atual momento pode ser decisivo para o produtor rural investir em equipamentos de armazenagem, mantendo a qualidade da produção no pós colheita, sem as perdas provocadas por longos períodos de armazenamento inadequado ou a céu aberto. O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) do Plano Safra 2023/2024 prevê R$ 3,8 bilhões em recursos para a construção de silos e armazéns, com limites de crédito entre R$ 25 e R$ 50 milhões por beneficiário e taxa de juros de até 8,8% ao ano. Para o caso de PCA até 6 mil toneladas, o montante de recursos soma R$ 2,5 bilhões, com até R$ 50 milhões por beneficiário e juros de até 7% ao ano. Os aportes, quase 80% acima da safra passada, podem ser fundamentais na obtenção de tecnologias de ponta, que garantam secagem uniforme e eficiente dos grãos, eliminando a umidade e problemas como fungos e ataques de pragas.

O especialista em sistemas de secagem de grãos, Otalício Pacheco da Cunha, lembra que a secagem é importante em todo o ciclo do armazenamento. “A armazenagem pode ser provisória, desde que a secagem seja definitiva”, garante o pesquisador e fundador da Dryeration, empresa referência em secadores de alta performance. A tecnologia utilizada nos equipamentos consegue retirar a umidade dos grãos com rapidez, permitindo a secagem uniforme e preservando a qualidade original dos grãos. “Ela faz uma esterilização eliminando o processo de infestação de insetos, porque queima, a 45 graus, os ovos que estão dentro do grão que veio do campo. A produção fica protegida nos 365 dias do ano”, resume. “Se não atingir 45 graus não consegue matar os ovos dos insetos”.

A tecnologia empregada na linha de equipamentos também elimina o gradiente de umidade, ao contrário das máquinas convencionais. “Nossa atuação na área de secagem e conservação de grãos é ampla e o ciclo é bem completo. Conseguimos obter nível final de 12% de umidade, com sistema de aeração”, reforça Cunha. O portfólio oferece opções de capacidade de produção real que variam de 10 ton/h até 300 ton/h, com condições de atender desde o pequeno até o grande produtor.

Produzidos com tecnologia 100% nacional, os equipamentos ainda possibilitam a secagem de grãos até cinco vezes mais rápido do que os secadores convencionais. “Conseguimos retirar a umidade da massa de grãos de uma forma que a qualidade original é preservada. Para isso, o grão aquece tão rapidamente que a umidade interna é puxada para fora, antes que o seu interior aqueça ou queime”, reforça Otalício Pacheco da Cunha. O especialista detalha outro diferencial, o Estabilizador de Gases Quentes (EGQ), em que o secador equilibra volume e pressão do ar. “O resultado é uma alimentação uniforme e eficiente na câmara de secagem, com consequente secagem uniforme de grãos. Além disso, um sistema de circulação utiliza o calor do próprio secador para a realimentação de todo o processo”. Os secadores possuem, também, um sistema de filtragem das películas geradas pelo processo de secagem, que são direcionadas para a queima em forma de reciclagem, como combustível. Planejados para trabalharem ao ar livre, os produtos também podem ser utilizados com sementes, cereais e oleaginosas.

Outra particularidade atende às exigências dos órgãos ambientais. Um Sistema de Despoeiramento (DRY-SP), dinâmico e autolimpante, reduz a emissão de particulados em mais de 90%. Os equipamentos contam, ainda, com abafador de ruídos, incômodo presente na rotina dos trabalhadores de Unidades de Beneficiamento e Armazenagem de Grãos (UBAG).

Todos os produtos Dryeration, empresa com 42 anos de tradição, com sede em Cachoeirinha (RS), são construídos em chapa de aço galvanizada e perfurada, o que ajuda na redução do tempo de secagem. Os equipamentos são de fácil instalação e operação, atendendo indústrias, cooperativas, lavouras e fábricas que trabalham com processos de pós-colheita.

 

 

 

Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Foto: Dryeration / divulgação
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