Especialistas da Terraplant constatam que em 96% das análises de solo no RS apontam carência de matéria orgânica
As enchentes que atingiram vários municípios no Rio Grande do Sul entre abril e maio, considerada a maior catástrofe climática da história do estado, deixaram um verdadeiro rastro de destruição. Conforme a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), 2,7 milhões de hectares de terra no estado tiveram problemas de erosão e perda da camada superficial do solo, principalmente da fertilidade.
Entre os inúmeros municípios atingidos estão propriedades localizadas no Vale do Taquari, no Vale do Caí, onde pomares de citros foram bastante afetados pela enxurrada, levando boa parte da fertilidade do solo e deixando áreas com deposição de areia, outro problema criado pelas enchentes. Segundo os especialistas, sem um trabalho de reposição de nutrientes aprofundado, essas áreas devem levar anos para recuperar a fertilidade do solo.
“Conforme os dias de chuva se passaram fomos recebendo relatos de produtores de que suas áreas, tinham sido ‘lavadas’ pelas fortes águas que desciam nos morros e até alguns que relataram perda total das áreas, às quais desceram com os desmoronamentos ocorridos”, relata a engenheira agrônoma e Assistente Técnica Comercial da Terraplant Fertilizantes, Alana Cirino. A empresa se dedica há mais de duas décadas no desenvolvimento de soluções para potencializar a fertilidade do solo em diversos estados brasileiros, através da aplicação de fertilizantes organominerais.
Com a experiência de quem trabalha na correção de diferentes tipos de solo no Rio Grande do Sul, ressalta o tamanho do desafio. “O que podemos verificar destas áreas que sofreram as consequências destas intempéries é que todo o perfil de solo que já estava corrigido e pronto para as produções já não estão mais presentes. Sobraram solos compactados, pobres em matéria orgânica e ácidos, o que faz com que a necessidade de uma recuperação total de área seja feita”, afirma Alana Cirino.
Esse foi o caminho encontrado pelo produtor de uvas, Enerio Rigon, que tem sua propriedade no município de Pinto Bandeira, na Serra gaúcha. “No começo de maio tive uma área devastada pelo deslizamento de terra devido ao alto índice de chuva, uma boa parte foi atingida e praticamente não sobrou nada, tudo foi arrastado pelas forças da água inclusive a parte boa do solo, sobrando rocha e terra lavada. Então decidimos recompor o solo e replantar a área utilizando o fertilizante MinerOxi+, um fertilizante organomiral e mais completo. Por indicação de um amigo recebi a visita da engenheira agrônoma Alana e optei pelo produto da Terraplant achei muito interessante para recompor a matéria orgânica do solo e reconstruir a fertilidade da área”, destacou o produtor.
Segundo o Doutor em Solos e Coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Terraplant, Alex Becker, o índice ideal de matéria orgânica do solo é no mínimo de 5%, porém, 96% das análises de solo que ele recebe do Sul estão abaixo dos 3%. Becker lembra que o primeiro passo é entender que tipo de solo que ficou, porque em muitas áreas que foram alagadas, próximas a rios e riachos, foram ‘lavadas’ e muitas outras não foram lavadas, mas houve uma grande deposição de areia.
“Essas áreas vão ter que ser trabalhadas novamente para formar e entender esse novo perfil de solo, essa nova fertilidade. E isso passa muito por uma questão de correção, essas áreas vão ter que ser corrigidas do ponto de vista químico, físico, e biológico. Nós da Terraplant podemos contribuir com essa orientação e oferecendo um portfólio robusto e versátil, como o MinerOxi+, o único organomineral 3 em 1 (orgânico+mineral+óxido), que vai corrigir e melhorar essa questão de fertilidade do solo”, explica Becker. Mas o especialista faz uma ressalva. “O produtor precisa estar consciente que a correção não acontece de uma hora para a outra, vai levar um tempo, estimo que de três a quatro anos para ir melhorando essas áreas que foram gravemente afetadas, então vai levar algumas safras para melhorar as condições físicas e químicas do solo, utilizando adubação com presença de matéria orgânica a fim de recuperar a fertilidade dos solos e, consequentemente, dar melhores condições para as produções”, aponta.
Por fim o especialista destaca que além de utilizar ferramentas para melhorar o perfil do solo, os produtores terão que pensar em práticas conservacionistas em algumas áreas para mitigar e diminuir a velocidade da água, seja adicionando palhada no sistema, curvas de nível e, em muitas áreas até terraços dependendo da declividade.
“Nesse sentido, o MinerOxi+ disponibiliza uma gama de nutrientes que vai melhorar essa fertilidade, além de corrigir o pH dessas áreas que possivelmente estão mais ácidas do que antes das enchentes, pois a chuva acidifica o solo”, afirma Becker. Para finalizar, o especialista ressalta que além de casos extremos, como o ocorrido no RS, as soluções da empresa vêm contribuindo com uma melhor fertilidade dos solos e no auxílio aos produtores para obter o melhor resultado em suas lavouras. “Além de agregar produtividade, os fertilizantes organominerais como, por exemplo, o MinerOxi+, da Terraplant, vêm agregando em qualidade de produto, como as uvas produzidas na Serra Gaúcha”.
Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Foto: divulgação Terraplant
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