Multinacional irlandesa que também atua no Brasil integra projeto na busca de tecnologias para tolerância dos danos causados pelo estresse climático nas plantas
A BioAtlantis, empresa irlandesa de biotecnologia com atuação no Brasil há mais de 5 anos, e o Instituto Argentino de Biologia Molecular e Celular de Rosario (IBR-CONICET-UNR), se uniram a uma nova rede internacional de líderes científicos, composta por centros de pesquisa da Europa, África e América do Sul. O foco da rede é o desenvolvimento de “tecnologias de preparação molecular” para melhorar o desempenho das culturas em condições estressantes causadas pelas mudanças climáticas.
O projeto intitulado ‘CropPrime’ foi contemplado com um milhão de euros pelo programa HORIZON-Marie Skłodowska-Curie Actions da União Europeia (Contrato de concessão ID: 101086366). O CropPrime terá como foco o desenvolvimento de novas tecnologias para aumentar a tolerância das culturas ao estresse associado às mudanças climáticas. O projeto inclui ainda o desenvolvimento de bioestimulantes para a agricultura, usando compostos naturais derivados de fontes marinhas e terrestres de forma sustentável, como algas marinhas, fungos e plantas.
O parceiro de biotecnologia da Irlanda, a BioAtlantis, também se concentrará no desenvolvimento de novos bioestimulantes derivados de algas marinhas. O projeto também têm como foco o desenvolvimento de fungicidas baseados em RNA para reduzir infecções fúngicas nas plantações. Os resultados desta pesquisa levarão ao desenvolvimento de uma nova geração de produtos agrotecnológicos sustentáveis que ajudarão os produtores a ‘preparar’ e proteger suas lavouras contra condições climáticas adversas e estressantes, como seca, calor, frio, alagamento radicular e vários patógenos —condições de estresse cuja incidência está aumentando devido às mudanças climáticas. As culturas avaliadas no projeto incluirão tomate e morango.
O consórcio é composto por instituições acadêmicas líderes em pesquisa vegetal, incluindo: a VIB-Plant Systems Biology em Ghent (Bélgica), o Instituto James Hutton (Reino Unido), a Universidade Mendel em Brno, o Centro de Biologia da Czech Academy of Sciences (República Tcheca ) e o Centro de Biologia e Biotecnologia de Sistemas Vegetais (Bulgária). Juntamente com o parceiro da indústria BioAtlantis, a rede desenvolverá novos produtos para proteção de plantas que permitem o fluxo eficaz de informações e conhecimentos entre os estados e setores membros da UE.
Para a BioAtlantis Brasil, o ingresso da multinacioanl nessa rede de desenvolvimento significa o acesso a novas tecnologia para os produtores brasileiros num futuro próximo, tendo em vista que os produtos derivados do projeto sejam disponibilizados mundilamente. O CropPrime é mais um movimento da BioAtlantis no sentido de estar permanentemente em busca de novas soluções para maximizar a produção dos clientes.
Os dois parceiros fora da UE, a Universidade de Joanesburgo (África do Sul) e o IBR-CONICET (Argentina) irão expandir a rede em três continentes (Europa, África e América do Sul), garantindo o acesso ao know how do grupo e o impacto global da a pesquisa.
SOBRE A BIOATLANTIS
A BioAtlantis é uma empresa irlandesa de biotecnologia que emprega mais de 50 pessoas em sua sede em Tralee, County Kerry, Irlanda. A empresa é líder inovadora na bioeconomia irlandesa, vendendo seus bioestimulantes vegetais em mais de 30 países em todo o mundo. O envolvimento da empresa na CropPrime é baseado em sua forte reputação no setor europeu de biotecnologia e em seu fornecimento de soluções sustentáveis e ecológicas para agricultores em todo o mundo.
Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Foto: BioAtlantis / divulgação
Fone/Whats: (51) 99165 0244
www.agrourbano.com.br
Facebook: AgrourbanoComunicacao
Instagram: @agrourbano_comunicacao