A colheita de soja no Rio Grande do Sul avança rapidamente. Segundo dados da EMATER, 54% das lavouras estão colhidas e o trabalho deve ser concluído até o final de abril. A safra 2021 já é considerada recorde, com estimativa de que ultrapasse 20 milhões de toneladas. Em todo o Brasil, pode alcançar 133 milhões de toneladas.
A exemplo de anos anteriores, a distribuição desigual das chuvas resultou em produtividades diferentes. E, mais uma vez, tecnologias de condicionamento do solo ajudaram as plantas a se manterem nutridas, em áreas castigadas pela estiagem.
O engenheiro agrônomo e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva, explica que os fertilizantes minerais vêm obtendo bom desempenho em diferentes tipos de solo e situações de estresse hídrico. “Alguns cuidados são necessários para se obter sucesso e evitar prejuízos em qualquer situação. A aplicação de fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre no solo, por exemplo, torna-se fundamental para o incremento da produtividade e da qualidade dos grãos, que precisam de nutrientes”, afirma.
O produtor rural Cassio Bernardo Conrad faz parte da terceira geração de uma família dedicada ao cultivo de soja em Giruá, no Noroeste gaúcho. Atento às inovações, utiliza sulfato de cálcio granulado SulfaCal nos 180 hectares em que cultiva soja e está satisfeito com a produtividade média de 69 sacas por hectare, obtida com a colheita recém-finalizada. “SulfaCal é diferente, ajuda a descompactar o solo e a planta enraíza melhor, então ela consegue absorver mais água. Isso tudo se reflete na planta, porque se ela está nutrida aguenta mais tempo, até uma semana a mais sem água. E pelo que a gente esperava nesse ano de La Niña, o produto surpreendeu demais, a diferença é fora do normal”, garante.
O período ao qual Cassio se refere é o mês de fevereiro, em que as chuvas foram extremamente mal distribuídas naquela região, o que comprova os ganhos com o uso de SulfaCal. “Num raio de 20 quilômetros, ficamos 40 dias sem chuva, a situação ficou complicada porque o estresse hídrico ocorreu bem na época do enchimento dos grãos. As nossas terras não são contínuas e, em outras áreas, tivemos chuva acima da média”, revela. “Onde não choveu eu consegui 54 sacas por hectare, porque usei SulfaCal junto com a adubação. Os vizinhos tiveram média bem mais baixa, entre 28 e, no máximo, 40 sacas por hectare. É uma diferença muito grande”, completa.
A região Noroeste gaúcha é uma das áreas mais produtivas de soja do país, apesar do solo argiloso. Embora seja uma planta adaptável, a oleaginosa necessita de um solo com fertilidade média e que não seja muito ácido ou mal drenado, para desenvolver todo seu potencial produtivo. “A nossa terra é vermelha e muito compactada, aqui o fósforo tem dificuldade de penetrar na terra. O SulfaCal ajuda bastante, também, para o fósforo descer mais”, observa o produtor rural.
O especialista Silva e Silva explica que solo equilibrado é a chave para a garantia de qualidade na lavoura e a estabilidade produtiva. “Através do cálcio e do enxofre presentes, o sulfato de cálcio atua tanto nas camadas superficiais do solo quanto nas mais profundas, tornando o solo mais permeável e permitindo que as raízes se nutram com mais facilidade. O produto combate o alumínio tóxico, colaborando com a construção do perfil do solo. Na forma granulada, verificamos grandes ganhos para o produtor, tanto em redução de custo quanto na quantidade de aplicação”, sintetiza.
O SulfaCal é até 150 vezes mais solúvel que o calcário e de fácil aplicação. Elaborado a partir de matéria-prima proveniente do município de Imbituba, em Santa Catarina, SulfaCal é produzido pela MaxiSolo, divisão de nutrição vegetal da SulGesso. A empresa é líder no fornecimento de sulfato de cálcio (gesso agrícola) no Sul do Brasil e vem registrando excelentes resultados junto aos produtores de grãos. Além da soja, milho e arroz, o sulfato de cálcio granulado também começa a ser aplicado em outras culturas, como maçã, uva, fumo, pastagem, culturas de inverno, noz-pecã e hortifrutigranjeiros.
A família Conrad começou a usar SulfaCal há cinco anos, em uma pequena extensão da propriedade e foi aumentando, a cada safra. “Esse foi o segundo ano que eu apliquei em todas as áreas e, na próxima safra, vou fazer de novo. Já virou costume, vai botar adubo e já coloca o SulfaCal junto. Temos que ir melhorando, sempre”, diz Cassio, com a experiência de quem é filho e neto de produtores de soja.
Texto: AgroUrbano Comunicação
Foto: SulGesso/Divulgação
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