Processo associado a aplicação de sulfato de cálcio é fundamental na construção de fertilidade física e química do solo
Existe uma máxima entre os agricultores que diz: “o sucesso de uma boa safra, começa na entressafra”, sinalizando a importância do manejo da cobertura do solo no inverno. A sabedoria popular é confirmada pela ciência. Conforme os pesquisadores, uma boa cobertura nesse período é essencial para evitar a erosão e reduzir as perdas de água por evaporação, visto que as culturas de verão não fornecem abundante palhada para uma cobertura efetiva do solo.
Essa prática é muito adotada pelo produtor que utiliza o plantio direto, através da adubação de sistema onde se antecipa a aplicação de alguns nutrientes, como o sulfato de cálcio, por exemplo. De acordo com o especialista em solo, Eduardo Silva e Silva, o ideal é investir na adubação e nutrição do solo, 70% no inverno e 30% no verão. Com isso, a tendência é um aumento do potencial produtivo para a próxima cultura de verão. “A construção de fertilidade física e química é muito importante no sistema de cultivo. Produtores cuja produtividade é alta, quase no patamar de Produtividade Atingível (PA), investem no inverno em um forte condicionamento de solo (Sulfato de Cálcio) e plantas de cobertura de alto potencial de reciclagem, principalmente, o fósforo que estava em profundidade”, explica Eduardo.
Ainda conforme os especialistas, na parte nutricional, a planta de inverno, seja ela apenas de cobertura ou para colher o grão como o trigo, precisa de nutrientes. “A planta nos dá o produto, mas também tem a função de proteger o solo. Então não podemos negligenciar a nutrição dessas plantas e investir só no verão. Se o produtor pensar assim, quando chegar o verão, vai estar “devendo” nutrientes para o solo, que pode resultar em uma soja subnutrida, por exemplo”, destaca o especialista.
Adubação de sistema + consórcio de plantas
Já foi comprovado que o consórcio com plantas de cobertura tem elevado os teores de matéria orgânica do solo, com impactos positivos na dinâmica de água e nutrientes nesses solos. A planta de cobertura consorciada favorece ainda a ciclagem de nutrientes, mantendo-os no sistema em formas acessíveis à cultura de verão. Por isso, a adubação de sistema não pode ser simplificada apenas à antecipação de aplicação de nutrientes, mas sim, visando o equilíbrio do solo, observado através de análise.
O engenheiro agrônomo Luann Dias, da MaxiSolo, empresa referência no desenvolvimento de fertilizantes minerais de alta performance, explica que, após vários estudos e testes realizados a campo, foi possível perceber que nem todo solo fértil é equilibrado, mas todo solo equilibrado é fértil, detalhe que faz diferença no aumento de produtividade.
Produtos como o SulfaCal e o SulfmaiS desenvolvidos pelo MaxiSolo, além do excelente desempenho na descompactação do solo e no desenvolvimento das raízes das plantas, são fertilizantes à base de sulfato de cálcio e enxofre e até 150 vezes mais solúvel que o calcário. Elaborada a partir de matéria-prima proveniente do município de Imbituba, em Santa Catarina, a MaxiSolo pertence a divisão de nutrição vegetal da SulGesso.
SOBRE A SULGESSO:
Líder na industrialização e comercialização de sulfato de cálcio no Sul do Brasil, a SulGesso completa 45 anos de atuação no mercado este ano, por suas ligações acionárias. A empresa está localizada no município de Imbituba (SC) e conta com duas unidades de negócios no setor agrícola: MaxiSolo (voltada para o segmento de nutrição vegetal) e a AmbiMaxi (voltada para o segmento animal). A SulGesso também é uma importante movimentadora de carga no Porto de Imbituba, com aproximadamente 1,1 milhão de toneladas de minério de ferro exportadas para a China.
Texto: AgroUrbano Comunicação
Foto: SulGesso / Divulgação
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