Tecnologia com sistema inédito preserva a qualidade do grão, reduz tempo e controla as emissões do processo de secagem
Tão movimentadas quanto as lavouras de grãos em todo o Brasil, em plena colheita, está o escoamento da safra de verão. O processo de secagem precisa ser rápido e eficiente, acompanhando o ritmo acelerado, ao mesmo tempo em que mantém o padrão de qualidade desejado na produção do milho, soja, arroz e feijão recém-saídos das lavouras. No caso do milho, um bom planejamento e cuidados adequados podem diminuir, em torno de 6%, as perdas da produção nacional.
Etapa fundamental no pós-colheita, o processo de secagem é determinante na redução da umidade do milho, que deve ficar entre 12% a 14%, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Nos estados em que houve chuva excessiva durante o ciclo, como Minas Gerais, os grãos foram colhidos com teor de umidade acima de 25%.
Em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha (MG), um secador de grãos inovador, com capacidade para 20ton/h, faz o processo de secagem das 30 mil sacas de milho que estão sendo colhidas nas lavouras do grupo Semear. Segundo o produtor rural Cássio Antonio da Silva, o maior diferencial do Compact Farm Dry, da Dryeration, especialista em secagem de grãos com tecnologia 100% nacional, é a qualidade do grão, visto que o principal destino são as indústrias de ração para gado leiteiro. “Esse secador não danifica o grão e não deixa cheiro de fumaça. Como a fornalha é de fogo indireto, o equipamento não deixa esse residual. Os animais são muito sensíveis e gostam de um produto bem palatável. Se tiver cheiro de fumaça ou não agradar por qualquer coisa, eles chegam no cocho mas não comem”, relata o administrador. “Estamos tendo um bom retorno dos nossos clientes. O equipamento está instalado há 60 dias e já vimos que é muito bom, agradou mesmo”, acrescenta.
Outro fator que está fazendo a diferença é a redução no tempo de secagem. Por causa do excesso de chuvas, principalmente no mês de fevereiro, houve perdas expressivas nas lavouras e o milho colhido no Jequitinhonha chegou a 36 por cento de umidade. “O equipamento secou produto de 35 de umidade num tempo muito bom, em seis horas chegou a 14%. O uso de secador é fundamental porque o grão na nossa região não chega aos 13% no pé, de qualquer jeito tem que secar”, afirma Silva, lembrando que outros secadores levariam de 12 a 16 horas para secar a mesma quantidade de milho com essa umidade.
O secador Compact Farm Dry é destinado para o produtor, que precisa o quanto antes liberar a área das lavouras para formar uma nova cultura. Além de preservar a qualidade dos grãos e oferecer maior velocidade de secagem, ainda realiza todo o processo com economia, segurança e livre de emissões nocivas ao ambiente. O Compact Farm Dry é resultado da combinação de tecnologias avançadas e exclusivas, que geram maior produtividade, rentabilidade e sustentabilidade aos negócios, conforme explica Otalício Pacheco da Cunha, diretor-presidente da Dryeration e responsável técnico pelos projetos dos equipamentos.
“Através de um eficiente Estabilizador de Gases Quentes (EGQ), o secador equilibra volume e pressão do ar, proporcionando uma alimentação uniforme e eficiente na câmera de secagem. Com isso, a secagem de grãos é uniforme. Além disso, um sistema de circulação utiliza o calor do próprio secador para a realimentação de todo o processo. O equipamento possui, ainda, um sistema de filtragem das películas geradas pela secagem, que são direcionadas para a queima em forma de reciclagem, como combustível”, explica o especialista. Planejado para trabalhar ao ar livre, o equipamento também pode ser utilizado com sementes, cereais e oleaginosas.
Cunha relata que os secadores convencionais, de madeira, têm eficiência limitada porque o material é higroscópico, absorvendo e cedendo à umidade. “Com isto, o equipamento promove a secagem do grão, mas, na etapa seguinte, faz a secagem da própria madeira, uma operação que retarda em até duas horas o tempo de secagem de um produto”. Os produtos Dryeration são construídos em chapa de aço galvanizada e perfurada, o que reduz o tempo de secagem. Além disso, os quadros de comando dos secadores da Dryeration têm inversor de frequência e um software fornece informações que facilitam todo o processo. Os equipamentos são de fácil operação, como comprova o mineiro Silva. “O fogo indireto e o funcionamento da mesa de abre e fecha é muito diferente. O secador é semiautomatizado, tem um painel que você envia todo o comando pra ele, é bem fácil e os operadores dominam tranquilo. A segurança também nos agradou muito”, reitera o produtor. Assim que encerrar a safra de milho, o novo secador será utilizado na safrinha de sorgo. “O custo-benefício vale sim, ele se paga rápido”, garante.
Especializada em secadores de grãos de alta performance, a Dryeration tem mais de 40 anos de tradição e inovação em equipamentos. A empresa, com sede em Cachoeirinha (RS), é considerada pioneira na aeração de grãos armazenados em graneleiras. O primeiro projeto foi utilizado nos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul em 1982 e, ao longo do tempo, o fundador Otalício Pacheco da Cunha registrou diversas patentes de automação de processos e equipamentos na área de secagem e armazenagem de grãos. Entre eles, idealizou atualizações tecnológicas, como despoeiramento e melhor eficiência energética, para secadores de diversas marcas. O primeiro secador próprio foi lançado em 2007 e hoje, o leque de opções tem capacidade de produção real de 10ton/h a 300 ton/h. Atualmente, o portfólio da Dryeration oferece diversas tecnologias destinadas, também, à conservação de grãos, secagem de sementes e software de armazenagem. A empresa atende indústrias, cooperativas, lavouras e fábricas que trabalham com processos de pós-colheita.
Texto: AgroUrbano Comunicação
Foto: Dryeration / Divulgação
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