Uso de tecnologias sustentáveis é uma solução para mitigar os efeitos do calor nas plantas
Nos últimos dias o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para alguns estados do Brasil, sobre chegada de uma intensa onda de calor. O evento climático pode ter consequências devastadoras para a agricultura. A intensidade da onda de calor é medida pelo aumento das temperaturas máximas em relação à média histórica do período. Quando as máximas excedem essa média em pelo menos 5°C, o Inmet emite o alerta. Esses eventos climáticos representam um desafio significativo para a agricultura, uma vez que podem desencadear uma série de problemas e estresses em diversos cultivos.
O estresse térmico ocorre quando temperaturas elevadas afetam o desenvolvimento das plantas. Isso pode resultar em danos diretos devido ao aquecimento dos tecidos ou indiretos devido à deficiência hídrica causada pelo aumento da evaporação relacionada às variações diárias de temperatura. Os danos causados pelo estresse térmico dependem da intensidade, duração e taxa de aumento de temperatura, podendo acelerar o ciclo e comprometer a produtividade.
Diante desses desafios, os agricultores buscam, cada vez mais, soluções sustentáveis para driblar os estresses climáticos. Os estresses abióticos, como altas temperaturas e estiagem, podem prejudicar o crescimento e a produção das lavouras e pomares.
Nesse contexto, a tecnologia AgriPrime da empresa BioAtlantis, à base de extrato de algas marinhas, têm se destacado como uma alternativa sustentável para melhorar o crescimento, desenvolvimento e resistência das culturas perante estes desafios. Um dos produtos para combater os efeitos negativos do calor extremo nas plantas é o SuperFifty®, que auxilia na redução dos processos oxidativos das plantas.
Com recomendação de aplicação entre três e sete dias antes do estresse previsto, o produto possibilita que a planta tenha tempo para preparar suas próprias defesas contra intempéries, como o frio ou calor extremo, a falta ou excesso de chuvas. Ele atua na produção de antioxidantes, aumentando a tolerância ao estresse climático e vem sendo utilizado com sucesso em diversas culturas.
Em plantações de café, por exemplo, a escaldadura (“queimaduras”) é um problema constante, especialmente nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, que registram maiores temperaturas e radiação. A BioAtlantis Brasil em parceria com a C3 Consultoria pesquisou o desempenho do SuperFifty na lavoura de café, cv. IPR 100 em Araguari (MG) na safra 2021/2022. O produto não apenas reduziu significativamente a incidência de escaldadura nas folhas e ramos, mas também zerou completamente o problema nos frutos. Além disso, houve uma correlação negativa entre a incidência das queimaduras e a produtividade, ou seja, os tratamentos com menor incidência de escaldadura apresentaram maior produtividade de grãos. “Essa tecnologia é usada para preparar a planta à uma condição adversa, melhorando a condição da planta e assim, reduzindo os danos e melhorando o desempenho produtivo”, explica Daiana Alves da Silva, engenheira agrônoma, Dra. em Agricultura e pesquisadora na BioAtlantis Brasil.
A multinacional BioAtlantis, fundada em 2004, tem se destacado no mercado de tecnológicos. Com sua sede na Irlanda, a empresa é conhecida por suas soluções agrícolas baseadas em compostos naturais extraídos de recursos renováveis.
Texto: AgroUrbano Hub de Comunicação
Foto: BioAtlantis / divulgação
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